Há sempre um pouco de razão na loucura
Nietzsche
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
De Moraes
Os vagabundos que me perdoem, mas caráter é fundamental.
Ah, se Vinícius tivesse nascido mulher...
Ah, se Vinícius tivesse nascido mulher...
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Estrela
Qual o nome da boneca? Fala o nome da boneca pr'eu decorar...
Não foi na boite. Estava parada, no sinal de trânsito, quando um transeunte foi até a janela pedir a esmola de cada dia. Delicadamente, respondi que não tinha. Mas ele gostou de mim. O infeliz gostou. E tentou me seduzir com um olhar malandro, encoberto em meio sorriso. Era um jogo infantil. O moleque sabia da nossa diferença social. Pediu o nome, só o nome. Imaginei os pensamentos dele sobre mim. Clamaria ao infinito, pediria às estrelas para trazerem aquela que parou e disse: Luciana. Repetiria esse nome oito, vinte vezes ao dia. Luciana, Luciana... Iria procurar em cada rua o pálio azul. Depois, todos os modelos e cores, quem sabe eu não troquei de carro? E se era emprestado? Imagino o desespero de quem não encontra o brinquedo mais querido. Fiquei preocupada, meu Deus, vai me achar, estou perdida... Fui para o trabalho e esqueci o ocorrido. No finzinho de tarde, não recordo o porquê, voltei ao lugar onde fui assediada, mas na pista perpendicular à anterior, no cruzamento das avenidas. O sinal ameaçou o vermelho, enquanto do outro lado luziria o verde. Fiquei incrédula e logo fechei o vidro para me precaver. O moleque havia saído. Foi atrás da boneca sem nome. Oculta na luz do v.. vi... vid...vidr...vidro.
*Significado de Luciana: iluminada, luzente, que brilha. Não sou eu. Mas gosto das estrelinhas do céu.
Não foi na boite. Estava parada, no sinal de trânsito, quando um transeunte foi até a janela pedir a esmola de cada dia. Delicadamente, respondi que não tinha. Mas ele gostou de mim. O infeliz gostou. E tentou me seduzir com um olhar malandro, encoberto em meio sorriso. Era um jogo infantil. O moleque sabia da nossa diferença social. Pediu o nome, só o nome. Imaginei os pensamentos dele sobre mim. Clamaria ao infinito, pediria às estrelas para trazerem aquela que parou e disse: Luciana. Repetiria esse nome oito, vinte vezes ao dia. Luciana, Luciana... Iria procurar em cada rua o pálio azul. Depois, todos os modelos e cores, quem sabe eu não troquei de carro? E se era emprestado? Imagino o desespero de quem não encontra o brinquedo mais querido. Fiquei preocupada, meu Deus, vai me achar, estou perdida... Fui para o trabalho e esqueci o ocorrido. No finzinho de tarde, não recordo o porquê, voltei ao lugar onde fui assediada, mas na pista perpendicular à anterior, no cruzamento das avenidas. O sinal ameaçou o vermelho, enquanto do outro lado luziria o verde. Fiquei incrédula e logo fechei o vidro para me precaver. O moleque havia saído. Foi atrás da boneca sem nome. Oculta na luz do v.. vi... vid...vidr...vidro.
*Significado de Luciana: iluminada, luzente, que brilha. Não sou eu. Mas gosto das estrelinhas do céu.
sábado, 17 de novembro de 2007
Pingo de sal
Chove, não molha, chove
Molha, não molha, molho
Salpica a pimenta e o shoyu
Mexe, revolve, chora
Volta, não volta, malho
Banho de mar, é molho
Esquece a Maria, o Mário
Namoro sem sal, com alho
Conclusão: Não fico em banho-maria, enrugada é vó e titia, a mãe.
Molha, não molha, molho
Salpica a pimenta e o shoyu
Mexe, revolve, chora
Volta, não volta, malho
Banho de mar, é molho
Esquece a Maria, o Mário
Namoro sem sal, com alho
Conclusão: Não fico em banho-maria, enrugada é vó e titia, a mãe.
Sem controle
Se controla, controla-se
Obsessiva, transtornada
Toc, toc, toc
Movida a sistemas
Mania, cada saída é um sistema
Persigo o percurso dele
Na minha mente voraz
Eu devoro os olhos dela
É meu, meu
Sua amiga tá te olhando, eu vi
Vi, vivi
Por que ta aí ainda?
Corre, deixa ela
Vem me ver, por mim
Me beija
Na frente dela
Pra mostrar quem manda aqui
Eu? Eu não. Você. Ele.
Me persegue, me segue
Sem rumo
Eu amo
Amo muito, mais que devia
Virou compulsivo
A culpa é sua, sua
Sua, sua, amos
Ação, sistematiza
Virei cão
Cão de guarda
Não me larga
Sua, sua, vem
Me agarra de lado,
Frente, costas, quadril
Bossa Nova, Tom Jobim
Sou sua, de vinil
Vem
Eu gozo esse ruído que alcança aquele
Que me lança com querer, sua sereia
Louca, incrédula
Arrepia essa burrice de ciúme
Sistemas de ânsias lecionadas
Termina essa agonia, vem
Enlaça esse mal corrompido,
Possessa
Paixão idolatra
Ismo, ego, cinismo
Sim, sim
Quebra isso, arremessa
Alivia minha inveja
Nua, brinco de pérola
No lençol cor marfim
Afasta o terror da espera
Vem, vim, leve, por mim
Obsessiva, transtornada
Toc, toc, toc
Movida a sistemas
Mania, cada saída é um sistema
Persigo o percurso dele
Na minha mente voraz
Eu devoro os olhos dela
É meu, meu
Sua amiga tá te olhando, eu vi
Vi, vivi
Por que ta aí ainda?
Corre, deixa ela
Vem me ver, por mim
Me beija
Na frente dela
Pra mostrar quem manda aqui
Eu? Eu não. Você. Ele.
Me persegue, me segue
Sem rumo
Eu amo
Amo muito, mais que devia
Virou compulsivo
A culpa é sua, sua
Sua, sua, amos
Ação, sistematiza
Virei cão
Cão de guarda
Não me larga
Sua, sua, vem
Me agarra de lado,
Frente, costas, quadril
Bossa Nova, Tom Jobim
Sou sua, de vinil
Vem
Eu gozo esse ruído que alcança aquele
Que me lança com querer, sua sereia
Louca, incrédula
Arrepia essa burrice de ciúme
Sistemas de ânsias lecionadas
Termina essa agonia, vem
Enlaça esse mal corrompido,
Possessa
Paixão idolatra
Ismo, ego, cinismo
Sim, sim
Quebra isso, arremessa
Alivia minha inveja
Nua, brinco de pérola
No lençol cor marfim
Afasta o terror da espera
Vem, vim, leve, por mim
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Hp laser copyX
Reprime, imprime, reprime, imprime...
Zum, xérox pronta.
Todos pensam igual?
Hum, ninguém está pensando.
Zum, xérox pronta.
Todos pensam igual?
Hum, ninguém está pensando.
domingo, 4 de novembro de 2007
Copo seco
O cabra chega.
- O que tem pra comer?
- Cachaça e dendê.
O bezerro manha.
- Manhêêê tô com sede...
- Rapadura, só amanhã.
- O que tem pra comer?
- Cachaça e dendê.
O bezerro manha.
- Manhêêê tô com sede...
- Rapadura, só amanhã.
Flor da Pele
O tanto que choveu hoje foi o tanto que eu chorei ontem.
Mas amanhã a grama está verdinha.
Mas amanhã a grama está verdinha.
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Alíquota de filha exemplar
0,38% é pouco.
Talvez metade.
Nunca foi nota 10.
CPMF – Carta Pífia para Mãe de Família
Talvez metade.
Nunca foi nota 10.
CPMF – Carta Pífia para Mãe de Família
Assinar:
Postagens (Atom)